Então, ao que eu entendi, um poeta casado de 27 anos caiu de amores por um enfant terrible, não menos talentoso, de 17. E o século em vigor ainda era o 19. Muitos números.
Chamou o menino para morar na casa dele, e não nos admiremos que a esposa não curtiu.
Ele vivia de versos e absinto e da obsessão pelo enfant, e a mulher, que absolutamente não tinha nada a ver *com* nem como lutar *contra* aqueles olhos azuis e aquele cabelo em irresistível desalinho, se encheu.
O poeta mais velho foi para Londres com o menino, também poeta e não menos terrible, a tiracolo. Uma vida de pobreza em Camden e dias na Biblioteca Nacional para não passar frio.
Quando o menino decidiu ir embora, o mais velho foi na estação de trem. Deu basfond e atirou.
Foi preso, se converteu ao catolicismo, a mulher já tinha dado linha na pipa.
O menino virou traficante de armas.
E os dois viraram versos de uma música linda do Bob Dylan.
Chamou o menino para morar na casa dele, e não nos admiremos que a esposa não curtiu.
Ele vivia de versos e absinto e da obsessão pelo enfant, e a mulher, que absolutamente não tinha nada a ver *com* nem como lutar *contra* aqueles olhos azuis e aquele cabelo em irresistível desalinho, se encheu.
O poeta mais velho foi para Londres com o menino, também poeta e não menos terrible, a tiracolo. Uma vida de pobreza em Camden e dias na Biblioteca Nacional para não passar frio.
Quando o menino decidiu ir embora, o mais velho foi na estação de trem. Deu basfond e atirou.
Foi preso, se converteu ao catolicismo, a mulher já tinha dado linha na pipa.
O menino virou traficante de armas.
E os dois viraram versos de uma música linda do Bob Dylan.
(Mas que eu conheci pela Madeleine Peyroux, porque eu quase sempre conheço as versões pelo lado torto).
E o referido é verdade e dou fé.

Mas com essa cara até eu, né, Yolanda?