terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

The royal we

Matei a academia para comprar flores, vir para casa e ver o por-do-sol.

Até tirei umas fotos para comprovar minha serelepice. Mas o celular e o computador não conversam, o piano anda bebendo e foi impossível colocá-las aqui.

De qualquer forma, o céu agora está azul cobalto. E eu tô aqui sem fazer nada. Matando as saudades do tempo livre.

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Realeza é, de certa forma, saber de onde você vem.

A rainha Ellizabeth II deve ser capaz de remontar sua linhagem por umas 25 gerações passado adentro.

A vendedora da loja em Roma, Solo Roma falou para mim e para minha mãe, com orgulho, que a família dela era romana de verdade -- porque uma pessoa só é romana se a família dela está na cidade há pelo menos sete gerações.

(Magari un po 'razzista. Definitivamente italiano).

Eu sei mais ou menos de onde eu venho.

A parte que eu não sei, invento.
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(Como meu trisavô pirata que singrava os mares com um lêmure de estimação em vez de um papagaio. O bicho sempre rejeitou os biscoitos que o velho oferecia por cima do ombro. Meu trisavô, meio cego, nunca suspeitou do porquê).

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O piano anda bebendo e não sou eu que estou falando.