sexta-feira, 16 de julho de 2010

Histórias de banco

Vou ao Banco do Brasil, onde tenho uma conta compulsória porque a corporação achou por bem abrir uma conta em meu nome lá, onde eles depositam meu salário e fornecem meus dados para os gerentes me ligarem com ofertas de cartões de crédito, planos de previdência e títulos de capitalização, coisas nas quais tenho tanto interesse quanto na vida marinha da Fossa das Marianas.

Pois quero transformar minha conta naquela joça em conta-salário, justamente para nunca mais pisar naquela merda. Leva 45 minutos. Não importa, estou armada de paciência. Podia assistir até a um documentário sobre a vida marinha na Fossa das Marianas.

Na hora do vamos-ver, a *bancária* vira e pergunta para mim:
- Ahn... Você sabe qual é o número do Banco Real?

Mano. A bancária não sabe o número de um banco. É como se eu fosse ao médico e ele dissesse: "hum. Você sabe qual é o nome do remédio? Aquele, de dor de cabeça. De blister meio verdinho".

Tenho uma colega de trampo que foi bancária há *anos* e até hoje ela me diz os famigerados números dos bancos na hora de fazer docs. E a bancária em exercício não sabe qual é. Eu tenho que dizer:
- 356, acho?

Pausa. Hesitação. Digitação esparsa.
- Erhn... Ah, é isso mesmo.

Saí que nem a mulher do fundador do banco: bati os sapatos e decretei que "dessa agência não levo nem o pó!"